Aproveitando o arrefecimento da salmoura, a cristalização ocorre ao pôr do sol. Este processo promove a formação de cristais menores de sal, ricos em magnésio e potássio, que permanecem na superfície, criando uma membrana fina de pequenos cristais de sal.

A flor de sal é recolhida à mão e não passa por qualquer processo industrial. A colheita ocorre todos os dias em que as condições climáticas são as ideais: dia ensolarado com temperaturas elevadas e vento fraco. Quando os cristais não são colhidos a tempo, afundam no talho e dão origem ao sal marinho.

A recolha é realizada utilizando uma ferramenta própria de madeira. Deixa-se secar ao sol e ao vento para se obter um produto puro, sem aditivos. No entanto, trata-se de uma produção muito limitada. Após este processo é retirado o sal marinho, que é deixado a secar ao sol durante uma semana, para que perca parte da sua humidade, muito característico do sal de apanha tradicional.